Nesta sexta-feira, dia 15 de março, foi impossível segurar as lágrimas diante da Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, São Paulo, onde houve o massacre que deixou o país em luto. Alunos e professores se reuniram em torno da escola, juntamente com vizinhos e pessoas que chegavam de vários lugares para prestarem uma homenagem às vítimas.
As pessoas em silêncio caminharam em volta da escola, muitas segurando cartazes com lindas mensagens e, no portão da escola, algumas faixas e flores foram deixadas próximas às velas acesas. De mãos dadas, deram a volta no colégio, simulando um abraço que só queria paz.
As aulas ainda não começaram e nem foi marcado o dia de quando terá início, pois é preciso deixar a escola completamente limpa e até com uma nova pintura para receber a todos.
Uma funcionária que presenciou os horrores deste massacre já avisou que não quer voltar à escola nunca mais, pois viu os corpos de seus alunos caídos em meio a muito sangue.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/F/p/5zoqPKRDq4tIgglhlvBA/age20190315118.jpg)
Diversos alunos também estão traumatizados e talvez precisarão ser transferidos para outra unidade de ensino. Mas as mensagens nos cartazes deixavam claro que não faltará apoio e união para que todos juntos possam superar este momento de dor.
A Coordenadora pedagógica, Marilena Umezu, e a inspetora, Eliana Regina de Oliveira Xavier, foram as duas funcionárias assassinadas pelos dois jovens.
A polícia continua investigando o caso, pois todos querem que, se houver mais algum envolvido, que seja punido. Mas o desejo maior é que a paz reine e que a escola consiga deixar esse massacre no passado e viver dias de esperança em um futuro melhor.