Jovem investigado queria ter participado do massacre em Suzano, afirma polícia

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Ruy Ferraz Fortes, delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, é o responsável pelas investigações no massacre em Suzano e disse que o jovem suspeito de ter ajudado os dois atiradores que entraram na escola Raul Brasil, negou qualquer envolvimento com a ação, porém, teria lamentado não ter participado da barbárie.

Ele não sabe dizer por que não foi convidado e esperava ter sido convidado“, disse o delegado Fortes em uma entrevista para o Jornal Nacional, na Globo.

Este jovem de 17 anos foi interrogado pelo Ministério Público de São Paulo na manhã desta última sexta-feira (15), ele também era aluno da escola Raul Brasil, mas não foi visto no local no momento do tiroteio.

Durante o depoimento, este jovem contou que Luiz Henrique e Guilherme Monteiro, que morreram durante a ação na escola, chegaram a comentar sobre a vontade que tinham de cometer um crime assim. Ele então sugeriu que os dois usassem explosivos e também bombas, mas garantiu que não ajudou os amigos a adquirirem as armas utilizadas no massacre.

Este jovem vem sendo investigado como um possível terceiro elemento envolvido no crime que chocou Suzano e o país inteiro. A polícia já realizou uma busca na casa dele e encontrou coturnos iguais aos que foram usados pelos dois atiradores e também algumas anotações que estão sendo investigadas.

O delgado até chegou a pedir a apreensão deste jovem, porém a promotoria não achou que fosse necessário e preferiu esperar pela conclusão do inquérito.

Ele tinha ligação direta com todo o planejamento… É muito perigoso, do nosso ponto de vista, deixá-lo em liberdade“, alegou o delegado.