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Gabriel Martins Margarida, de 16 anos de idade, conseguiu escapar da morte durante
o ataque ocorrido na Escola Estadual Raul Brasil, localizada no município paulista de Suzano.
Por muito pouco o rapaz não integrou o quadro de vítimas fatais, que contou com 8 óbitos. Segundo ele, no momento em que um dos atiradores tentou puxar o gatilho, sua arma milagrosamente falhou, permitindo com que o estudante escapasse.
Em seu depoimento, Gabriel, que está no segundo ano do Ensino Médio, conta que na hora intervalo, foi conversar com seus amigos, em frente ao portão do Centro de Estudos de Línguas (CEL), o qual fica localizado dentro do edifício do colégio.
Neste momento, ele conta que ouviu um grande barulho. Foi quando resolveu olhar para trás, e percebeu que os demais alunos estavam correndo desesperadamente. Em seu relato ele conta que o portão do CEL estava fechado, fazendo com que não houvesse caminho para onde as pessoas pudessem fugir.
Gabriel viu o seu melhor amigo morrer. Segundo ele, o atirador, que trajava uma máscara de caveira, chegou bem próximo e começou a efetuar os disparos.
Na oportunidade, ele mirou sua arma em Anderson Carrilho, dando três tiros fatais. O adolescente afirma que o amigo estava a cerca de um metro de distância dele.
Em seguida, o atirador virou o corpo, e recarregou a sua arma. Depois apontou a arma contra Gabriel e, no momento em que foi efetuar o disparo, o revólver falhou.
Em seu relato, o jovem conta que foi um momento de enorme desespero, sendo que, diante da situação, ficou sem reação, sem saber o que poderia fazer, achando que iria morrer.