Florentino Pérez permitiu a saída de Cristiano Ronaldo para a Juventus, em julho de 2018 e, depois disso, nada mais foi igual em Madrid. No mesmo momento, o Real também perdia Zidane e soavam os primeiros sinais de alarmes no gigante espanhol. Muitas pessoas não esperavam a saída de Ronaldo, mas na Espanha parecia que respiravam confiança. O jogador deixava o Real por 100 milhões de euros e no Real deixavam entender que o atacante não iria fazer assim tanta falta. Nove meses depois, o Real Madrid está fora da corrida de todos os títulos.
Perder Cristiano foi um erro
Apesar de ter sido uma boa venda por um jogador que estava caminhando para os 34 anos, as perdas esportivas poderiam ter sido ruinosas para o time. Enquanto Ronaldo continua sendo um dos melhores artilheiros da Europa, e vai brilhando com a camisa da Juventus, na liga italiana e na Champions, o Real Madrid tem a temporada completamente perdida e já está no terceiro treinador, que é o regresso de Zidane.
Para Ramón Calderón, antigo presidente do Real Madrid, o problema comum do time essa temporada tem um nome e é o de nenhum outro que o de Cristiano Ronaldo. Mais concretamente, por motivo de sua ausência. “Vender Cristiano Ronaldo foi um erro histórico para o Real Madrid”, disse Calderón, acreditando que a equipe continua pagando por não contarem mais com os “50 gols que Ronaldo fazia por temporada”.
Esperança no futuro
Calderón não duvida que perder Cristiano Ronaldo foi o maior erro do Real Madrid e que essa temporada nada mais há para fazer, até porque o antigo presidente não tem dúvidas que “lamentavelmente, Cristiano não vai mais voltar” para Madrid. Por isso, com Zidane, é tempo de recomeçar de novo. “O Real Madrid sempre se levanta”, comentou Vicente Calderón em declarações para o jornal AS.