Parte dos bastidores do Pânico na Band foram revelados pela ex-panicat Carol Dias, nesta terça-feira (26), em entrevista ao Fofocalizando, do SBT. Ela afirmou que foi assediada moral e sexualmente e que processará a emissora paulista.
Segundo Carol Dias, em seus últimos dois anos no programa, ela teria pedido para que a direção revisse o seu papel dentro da atração de humor, mas nunca foi atendida. “Uma vez fui gravar com um diretor de externa. Uma menina me perguntou: ‘Você namora?’. O diretor falou: ‘Ela não namora, ela tem cliente’. É humilhante”, contou.
Carol afirmou que saiu chorando da gravação ao ser chamada, indiretamente, de garota de programa. “Eu estava cheinha e tive que escutar de uma diretora: ‘Cartão vermelho pra você, você está gorda'”, recorda outro momento dentro do Pânico.
A ex-panicat afirma que ficou traumatizada com a experiência e que até hoje toma remédios. Em outro episódio, ela foi constrangida pelos diretores da atração. “A mesma diretora chegou para mim um dia e falou: ‘Carol, me faz um favor? Me dá o seu maiô porque o diretor pediu'”, recorda.
À época Carol não tomou providência e explicou o porquê: ela não queria perder o emprego. Na entrevista ao Fofocalizando, ela também contou que nunca teve conflitos com o apresentador da atração, Emílio Surita. Segundo Carol, ele era educado e bem resguardado.
De acordo com o UOL, a Band foi procurada, mas não comentou o assunto. O Pânico começou na RedeTV!, em 2003, e migrou para a Band, em 2012. Cinco anos depois, com baixa audiência, saiu do ar.