O hospital de Beira foi atingido pelo ciclone Idai e todas as incubadoras foram destruídas. Os bebês que estão internados são sobreviventes de regiões atingidas pelo ciclone e os médicos estão sem saber o que farão agora.
Um médico informou que o local precisa manter a temperatura e a umidade controladas para a saúde de todos os recém-nascidos. O ideal é que a temperatura estivesse entre 22 e 24 graus, porém, após a passagem do ciclone, e todos os equipamentos serem destruídos, é só entrar na sala para ficar suado, o que indica o calor que está fazendo por lá.
Outro problema é que só tem oxigênio para um prematuro e se mais algum precisar, os médicos terão que ver como farão para compartilhar entre eles. Os prematuros estão todos em uma sala, falta espaço para eles e principalmente para as mães.
Por toda cidade de Beira são vários centros de saúde, mas quase todos foram destruídos pelo ciclone. As enfermeiras tentam cuidar dos pacientes, mas é difícil, muitos quartos não contam nem com telhas, pois o vento levou todas.
Uma médica chegou a fazer três partos na noite do ciclone e contou que foi o maior desespero, porque não havia como adiar. Agora, todos esperam ajuda da Cruz Vermelha e também da Unicef.
As equipes de resgate estão tentando reabrir a principal estrada que dá acesso a Beira, para que a ajuda possa chegar às vítimas. O Brasil, assim como a Alemanha e outros países, estão enviando ajuda para Moçambique. Os alemães doaram mais de 1 milhão de dólares. O Reino Unido também já enviou dinheiro para os países africanos.