Ciclone na África: aumenta o número de mortos, desespero toma conta e imagens chocam

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A passagem do ciclone Idai pela costa da África, atingindo Moçambique, Malaui e Zimbábue, causou grande destruição. Os três países do sudeste africano foram atingidos por tempestades há cerca de 10 dias. O número de mortos ainda é contabilizado.

No domingo, a parcial indicava 732 mortos. Nesta quarta-feira (27), porém, o número de mortos cresceu.

Em Moçambique, o país mais atingido pela catástrofe natural são 446 mortos. Autoridades do país acreditam que ao final de tudo passará de mil.

No Zimbábue são contabilizados 259 vítimas fatais do ciclone Idai. No Malaui, país com menor número de mortos, 56 pessoas perderam a vida. No total, há 761 mortos nas três nações. As equipes de buscas ainda não chegaram em algumas localidades, o que pode fazer com o que número de vítimas cresça conforme o avanço ocorrer.

As imagens da destruição circulam pelas redes sociais. Mulheres, homens e, especialmente crianças, sofrem com os efeitos do Idai.

De acordo com os dados locais, cerca de 1,8 milhão de pessoas foram afetadas pela passagem do ciclone. A Unicef calcula que, desse total, 1 milhão são crianças. Diversas entidades estão engajadas na ajuda humanitária aos países afetados.

A Unicef está recebendo doações que serão revertidas na melhoria da qualidade de vida das pessoas afetadas.

Há riscos de que algumas doenças, como diarreia e cólera avancem nos três países e torne o problema ainda maior, já que faltam suprimentos básicos, como água. A Cruz Vermelha tem acolhido pessoas em seus centros de ajuda.