A trágica e comovente história da ‘garotinha de pedra’ é de partir o coração

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A história da ‘garotinha de pedra’, assim rotulada pela equipe médica que descobriu sua condição única de saúde, circulou por todo o mundo e comoveu milhões de pessoas que se solidarizaram com a dor e angústia dessa família.

Tudo começou quando uma mulher chamada Stefania deu à luz a uma menina. A criança era sua primeira filha e, aparentemente, nasceu saudável, segundo os médicos. No decorrer dos dias que se seguiram, tudo parecia ir bem com a família, que estava radiante com o nascimento da pequena Beatrice Naso.

Porém, 7 meses depois, ao dar banho na filha, algo terrível aconteceu com a bebê, que quebrou o pulso sem nenhum motivo aparente, uma vez que ela era cuidada como todos os bebês devem ser. Assustada, a mãe rapidamente levou a pequena ao hospital, onde descobriu da pior forma que sua filha tinha uma doença rara e até então sem nome.

Infelizmente, o sofrimento não parou por aí, pois pouco tempo depois a mãe de Bea também descobriu que estava doente. Mãe de uma filha com condições delicadas de saúde, Stefania descobriu que estava com câncer no cérebro.

Aflita por não ter um diagnóstico para a doença da filha, Stefania apenas escutava dos médicos que ela sofria de uma doença unica que fazia com que as suas articulações se calcificassem. Desta forma, os médicos de forma indelicada ao sofrimento da família, rotularam a pequena de “garotinha de pedra”, algo que incomodava (e com razão) os pais da criança.

Com toda esta situação, foi necessário que os pais da criança e a família dobrassem e unissem suas forças para lidar com uma situação tão trágica e delicada que acometia a todos naquele momento.

Mas, mesmo com todas as dificuldades, eles não desistiram de serem felizes. Com muita força e fé, eles tentam levar suas vidas com tranquilidade esperança. Os pais da pequena Bea, não desistiram de lutar e de serem felizes. Abaixo, uma imagem de Bea, sua mãe e sua avó.

Pessoas de vários lugares no mundo se comoveram e se esforçaram para ajudar a família italiana ao conhecerem sua história. Stefania resistiu o quanto pôde à doença, porém, em 2017 não resistiu e veio a óbito. Seis meses depois, aos 8 anos de idade, foi a vez da pequena Bea, que viveu como uma boneca de porcelana, muito frágil e imóvel.

Contudo, o legado de força e fé desta família permaneceu vivo graças à uma instituição sem fins lucrativos que os pais de Bea criaram, dedicada à pesquisa sobre patologias infantis.

Em seu post de despedida, Sara, irmã de Stefania, escreveu: “Beatrice voou esta noite. Neste dia, dedicado aos amantes, ela decidiu correr para abraçar sua mãe”. Veja abaixo o post completo:

Beatrice questa sera è volata via. In questo giorno, dedicato agli innamorati, ha deciso di correre ad abbracciare la …

Posted by Il mondo di Bea – #Leggera come una piuma on Wednesday, February 14, 2018

Atualmente, a instituição é gerida por toda a família, que dedica esta obra à vida e memória de Bea.