Nesta sexta-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro esteve na cidade de Macapá, capital do Amapá, para a inauguração de um aeroporto e comentou pela primeira vez sobre o assassinato de um homem, no Rio de Janeiro, em ação do Exército.
Evaldo dos Santos Rosa, de 46 anos, foi morto após o carro onde estava ser alvejado por 80 tiros de fuzis que foram feitos por homens do Exército. O caso aconteceu no dia 7 de abril e teve grande repercussão nacional.
Os homens do Exército que participaram da ação e foram presos se justificaram dizendo que confundiram o veículo com o de um criminoso. Bolsonaro falou sobre o assunto.
“O Exército não matou ninguém, não. O Exército é do povo e não pode acusar o povo de ser assassino, não. Houve um incidente, uma morte”, explicou o presidente.
Bolsonaro também afirmou que o caso não será jogado para debaixo do tapete e que tudo será investigado até que apareça o responsável pelo crime. O presidente também chamou Evaldo, o homem morto, de “cidadão trabalhador, honesto”.
A família de Evaldo está em estado de choque com a morte cruel. No enterro, a viúva desmaiou e o clima de insatisfação e revolta estavam no ar. Os homens do Exército que participaram da ação estão presos preventivamente.
Bolsonaro explicou que uma perícia já foi pedida para que que se tenha certeza do que ocorreu. Familiares, amigos e toda a sociedade brasileira aguardam explicações sobre o ocorrido e, de acordo com as investigações, a punição de todos os envolvidos na ação de mais de 80 tiros e uma morte.