Ação do Exército virou polêmica no Rio de Janeiro. Alguns soldados e superiores dispararam cerca de 80 tiros contra um carro de uma família. Tratava-se, inclusive, de um carro considerado de classe média e dentro tinha até uma criança.
O músico que estava dirigindo morreu e a polêmica surgiu, porque o atingido não tinha sequer antecedentes criminais ou estava armado no momento. Assim, a ação foi repudiada, os atiradores estão presos e devem receber uma sentença definitiva em breve.
O ministro da Justiça, Sérgio Moro, foi questionado sobre o caso em uma entrevista ao Datena, na Rede Bandeirantes. Moro tomou a decisão de prolongar mais sobre o assunto e, além de classificar o episódio como ‘lamentável’, também propôs uma solução.
O ministro afirmou que não é a função do Exército estar no combate contra o crime, e sim a função da polícia. O Exército, no caso, só serviria para ‘tapar buracos’ deixados pela Polícia Militar.
Moro reafirmou que tem a necessidade de colocar mais policiais nas ruas para o combate ao crime organizado. Ainda finalizou que não querem policiais trocando tiros com bandidos, pois isso poderia afetar algum inocente. “Além disso, o bandido tem que ser punido com a lei, ou seja, prisão. Eventualmente, porém, essas situações de confronto são inevitáveis”, concluiu o ministro da Justiça.
Ao ser questionado sobre uma eventual candidatura à presidência, Moro respondeu que este não é o seu objetivo, por mais que as pesquisas de 59% de aprovação de seu trabalho o deixem feliz.