A ex-presidente da República, Dilma Rousseff, foi muito criticada em seu governo ao segurar o aumento na conta de luz e, posteriormente, prejudicar muito a população com um aumento e juros, ainda por cima.
A política intervencionista sempre fez parte das gestões do Partido dos Trabalhadores (PT). Recentemente, o presidente atual, Jair Messias Bolsonaro, tomou uma decisão semelhante e interviu nos aumentos dos preços dos combustíveis estabelecidos pela Petrobras.
Bolsonaro impediu que a Petrobras reajustasse em 5,7% os preços e foi muito criticado, tanto pela direita quanto pela esquerda. Inclusive, Dilma Rousseff foi uma das que criticaram a atitude de Bolsonaro em seu Twitter, porém seu passado veio à tona.
Nota
EM DEFESA DA PETROBRAS E DO CONSUMIDOR
A gestão da maior empresa pública brasileira não pode ser submetida à lógica de curto prazo da especulação financeira
Leia no link a seguir:https://t.co/v0y616RMIG— Dilma Rousseff (@dilmabr) April 14, 2019
O Jornal O Globo fez um levantamento e relembrou uma medida semelhante que Dilma tomou de 2011 a 2014, em que a presidente impediu que a estatal repassasse a crise para os consumidores.
Segundo o levantamento, a política intervencionista de Dilma custou mais à Petrobras do que a própria corrupção. E não foi só isso. Nos comentários da publicação, muitos ironizam a publicação de Dilma e a chamam de hipócrita, por ter sido ela uma das presidentes mais intervencionistas.
A medida tomada por Bolsonaro, entretanto, pode ter prazo de validade. O presidente convocou uma reunião e, alguns ministros, incluindo Paulo Guedes, conversaram com dirigentes da Petrobras para justificarem o reajuste. Bolsonaro afirmou que, caso convençam, o reajuste acontecerá. Uma reunião com caminhoneiros também será feita com Bolsonaro.