O Palmeiras foi eliminado na semifinal do Campeonato Paulista, mas mesmo assim o Verdão ainda coleciona diversas polêmicas com a Federação Paulista de Futebol (FPF). Por parte da diretoria Alviverde, o clube tem sinalizado um histórico de protestos contra a entidade organizadora da competição.
Tudo começou na segunda partida da final do Campeonato Paulista de 2018, disputada em 8 de abril. No duelo contra o maior rival Corinthians, no Allianz Parque, o árbitro Marcelo Aparecido de Souza assinalou um pênalti favorável ao Verdão, porém voltou atrás depois de 2 minutos e 44 segundos conversando com os assistentes.
Até hoje, um ano depois, o Palmeiras não retornou as boas relações com a Federação Paulista de Futebol, e isso tem causado diversas alfinetadas dos dois lados. Em 2018, ao perder o título para o Corinthians, o Palmeiras desdenhou da competição classificando-a como “Paulistinha”.
Na época, mesmo correndo atrás da justiça, o título foi mantido com o Corinthians e o Palmeiras chegou a anunciar que não disputaria mais o Campeonato Paulista.
Apesar de ter dito que não participaria mais da competição, a equipe Alviverde voltou e foi dona da melhor campanha do Campeonato Paulista 2019, mesmo sendo eliminado na semifinal para o São Paulo.
Mesmo indignado com a Federação, o Palmeiras está ciente que deve conter as manifestações de seus dirigentes. Existem diversas punições e o Verdão deve ficar atento, como por exemplo de incitação do ódio e, neste caso, a pena varia entre 360 a 720 dias de suspensão, além de uma multa entre R$ 50 mil e R$ 100 mil.
O banimento eterno não pode acontecer, a não ser que o próprio Palmeiras se retire, porém a suspensão de 360 a 720 dias pode se tornar realidade com a continuidade das polêmicas.