Nesta última sexta-feira, dia 26, as principais centrais sindicais decidiram que no dia 1º de maio, quando se comemora o Dia do Trabalho, será feita a convocação para uma greve geral contra a reforma da Previdência e também as mudanças que afetam o reajuste do salário mínimo. O secretário-geral da ‘Força’, João Carlos Gonçalves, conhecidos por todos como Juruna, disse que é grande o número de pessoas que são conta a reforma.
A intenção é que a greve geral aconteça no dia 14 de junho e não é só a Força que está envolvida. Intersindical, CUT, Nova Central, UGT, CSB, CGTB e também CTB estiveram na reunião e querem a realização da greve geral, inclusive algumas centrais já estão divulgando os chamados para a paralisação.
No dia 15 de maio também está previsto um protesto para apoiar os professores e que acabará servindo como um ‘esquenta’ para a greve geral no mês seguinte. A CUT já havia divulgado um comunicado informando que o país atravessa a fase do ‘golpe’, que teria iniciado com o impeachment de Dilma Rousseff e continuou com a condenação do ex-presidente Lula, que até hoje está preso na sede da Polícia Federal em Curitiba.
Os caminhoneiros chegaram a se prepararem para uma greve na próxima semana, mas conseguiram entrar em acordo com o governo e a paralisação foi adiada, ao menos por enquanto.
No ano passado, os caminhoneiros pararam o Brasil por 11 dias e o governo não quer isto acontecendo novamente, pois sabe que será um grande prejuízo para todos e um retrocesso na economia. Só que a categoria estava revoltada com a falta de compromisso em cumprir o que havia sido prometido, além da alta do preço do diesel.
Mas os caminhoneiros voltaram atrás e a ameaça de greve nos próximos dias chegou ao fim. Agora, começa a crescer o movimento para uma greve geral e esta, o governo terá muita dificuldade para tentar impedir.