Marcos Cintra, secretário da Receita Federal, avisou que pretende acabar com a contribuição previdenciária que incide sobre a folha de pagamento, mas isto não deixará os brasileiros com um gasto a menos em relação a impostos, pois a intenção do governo é criar a CP – Contribuição Previdenciária, sendo que este tributo deverá incidir sobre todas as transações financeiras independentes de serem bancárias ou não.
A alíquota deverá ser de 0,9% e rateado entre as duas pontas, ou seja, tanto quem recebe como também quem paga, arcará com o novo imposto. O secretário já avisou que até fiéis de igrejas pagarão a CP quando contribuírem com o dízimo e a polêmica já tomou conta das redes sociais.
Está sendo preparada uma reforma tributária e este novo imposto entraria no lugar da contribuição previdenciária que hoje é sobre os salários e arrecada cerca de R$ 350 bilhões anuais, pagos por trabalhadores e empresas.
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Nas redes sociais muitos internautas protestam e alegam que é a volta da CPFM com um outro nome, mas Cintra negou. Ele disse que a CPMF era um débito bancário, enquanto esse novo imposto será sobre pagamentos e explicou: “É como se a CP fosse gênero (mais amplo) e a CPMF fosse espécie”. Outra diferença é que a CPMF era uma medida transitória, enquanto a CP será permanente.
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E o secretário acredita que com esta proposta, o setor de serviços aceitará a criação do Imposto Único Federal, onde alguns tributos serão unificados. Cintra ainda lembrou que o governo pretende cumprir uma promessa de campanha, onde disse que o Imposto de Renda da pessoa Jurídica seria reduzido.