Em Guarujá do Sul, Santa Catarina, uma adolescente de 17 anos foi encontrada morta no dia 30 de abril, ela estava em sua residência e a polícia acredita que a causa tenha sido por asfixia, após a garota tentar cumprir o desafio do desodorante, que tem se espalhado rapidamente pelas redes sociais e grupos de WhatsApp.
O 1News não vai explicar aqui como é este desafio justamente para tentar inibir sua prática, mas há muitas pessoas divulgando este jogo perigoso que traz um grande risco à vida das pessoas, principalmente de adolescentes e crianças.
Este desafio surgiu no ano passado, inclusive uma menina de apenas 7 anos morreu por tentar fazê-lo. Especialistas acreditam que os internautas mais jovens são desafiados e de certa forma até mesmo cobrados a realizar tal desafio, por isso acabam se entregando à prática e colocam a própria vida em risco.
Como os adolescentes e crianças estão cada vez mais cedo marcando presença na internet, elas acabam sendo expostas a todo tipo de maldade e na maioria das vezes não contam com o auxílio dos pais ou responsáveis, por isso não sabem como lidar em muitas situações e acabam sendo vítimas.
Muitos acham que gravar o desafio e depois compartilhar com os ‘amigos’ é uma forma de mostrar superioridade ou se tornar aceito em um determinado grupo, ou ao menos pensa que será assim que as coisas acontecerão.
Aos pais e responsáveis cabe a tarefa de conversar abertamente com os adolescentes, explicar como as coisas funcionam e procurar se manter sempre informado sobre os contatos virtuais que são mantidos. Não adianta querer proibir, limitar ou impedir que os filhos acessem a internet, o uso da tecnologia deve ser incentivado, mas com orientação.
O que não pode é entregar um celular na mão de uma criança e deixar ela sozinha em algum lugar navegando na internet, ou aceitar que o adolescente passe a noite toda trancado no quarto, diante do computador.
Essa garotada precisa ser orientada e os pais não podem achar que isto é obrigação da escola, ou seja lá quem for, eles é que precisam assumir seu papel e reservar um tempo para os filhos.