Quatro fiéis carregavam uma imagem de Virgem Maria quando o pior acontece

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Quatro fiéis estavam carregando uma imagem de Virgem Maria quando foram atacados por terroristas. Infelizmente, todos eles morreram. O ataque ocorreu em Burkina Faso, na África, na segunda-feira (13), um dia depois do ataque à igreja, que deixou cinco mortos, incluindo o padre que fazia a missa.

De acordo com a Agência Fides, tudo ocorreu depois de uma procissão. Eles estavam levando a imagem de volta à igreja. A agência de notícias católica observa que a procissão começou na aldeia natal da vítima, Singa, e terminou na aldeia de Kayon, que fica cerca de 10 quilômetros de distância.

Eles estavam caminhando quando foram interrompidos. Os criminosos deixaram os menores irem embora, e atacaram os adultos, destruindo a imagem de Maria. Em duas semanas, a região sofreu três ataques, demonstrando um aumento da violência extremista islâmica de forma assustadora.

Moradores da região informaram que antes do ataque aos fiéis na procissão houve um assalto em uma igreja vizinha, durante a missa. Eles também queimaram a igreja e destruíram patrimônios da região.

No final de abril, deste ano, eles também atacaram e mataram um pastor e mais cinco pessoas em uma igreja protestante da região. A data de 28 de abril marcou a era de ataques contra a igreja cristã, em Burkina Faso.

Embora a região seja predominantemente muçulmana, tendo apenas um quarto de cristãos, eles habitam no mesmo lugar de forma pacífica. Porém, no últimos anos os ataques tem ocorrido de forma brutal, e estão sendo atribuídos ao grupo Al-Qaeda e o Estado Islâmico. 

Desde 2015, 400 pessoas foram mortas, incluindo cristãos e muçulmanos. Além de comunidades religiosas, outros lugares foram atacados, como escolas, restaurantes e seus funcionários.

Burkina Faso já sofreu 230 ataques em três anos. A população da região lamenta os ocorridos, pois a comunidade está, há bastante tempo, tentando se recuperar. Embora tenham muitas diferenças, eles vivem em harmonia.

O embaixador de Burkina Faso, Andrew Young, disse que muçulmanos e cristãos da região costumam se relacionar bem. Segundo ele, muitos são da mesma família. Por isso, é lamentável que terroristas tentem destruir uma sociedade estável como essa.