Confronto, incêndio e correria: manifestação termina da pior forma possível no RJ

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A quarta-feira (15) foi marcada por protestos em todo o Brasil contra os cortes do Ministério da Educação (MEC) nas universidades federais. No Rio de Janeiro, o protesto que caminhava para ser pacífico terminou com confusão entre manifestantes e a polícia e um ônibus foi incendiado.

De acordo com os organizadores, 200 mil pessoas compareceram às manifestações na Cidade Maravilhosa. Os manifestantes marcharam pela avenida Presidente Vargas, no centro, Candelária e estação Central do Brasil.

O confronto aconteceu por volta das 19h20, próximo ao Campo de Santana, quando o ato convocado por centrais sindicais, partidos de esquerda e organizações estudantis começava a dispersar.

Segundo os policiais, manifestantes lançaram rojões e fogos de artifício contra eles, que reagiram ao ataque e jogaram bomba. Os manifestantes incendiaram um ônibus durante a confusão.

Cerca de nove viaturas do Batalhão do Choque se encaminharam à avenida Presidente Vargas para conter o tumulto. O ônibus que foi incendiado ficou totalmente destruído.

As manifestações contra o corte do MEC foram realizadas em todo o Brasil. As maiores, de acordo com as estimativas dos organizadores, aconteceram em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Nos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro criticou os manifestantes e os chamou de “idiotas úteis”. A fala do presidente não foi bem recebida pelas lideranças das manifestações nem pelos manifestantes, que o criticaram. Palavras de ordem foram entoadas contra Bolsonaro durante o protesto.