Ashley Massaro é ex-lutadora e foi encontrada sem vida em sua casa na quinta-feira (16). Ela tinha 39 anos e há 11 lutava contra depressão, perdendo a batalha contra ela. O caso está sendo tratado pela polícia como um possível suicídio, pois não há indício de crime.
A atleta tinha um histórico de problemas neurológicos causados por traumas na cabeça devido ao seu esporte, a luta livre profissional. Por isso, há suspeita de que ela sofria de encefalopatia traumática crônica. O seu cérebro pode conter informações importantes sobre essas doença.
Konstantine Kyros, advogado de Ashley, revelou que antes da morte a sua vontade era doar seu cérebro para estudos. Entre 2005 e 2008 a atleta brilhou em sua carreira, mas também teve consequências graves devido traumatismos cranianos durante as lutas, que não foram tratados de forma adequada, gerando lesões neurológicas.
Essas lesões podem desencadear a encefalopatia, que causa mudanças de humor e comportamento, como depressão que Ashley desenvolveu. Segundo a Associação de Alzheimer, essa doença também pode apresentar perda de memória, confusão, impulsividade e pensamentos suicidas.
Com o passar do tempo a pessoa com essa doença também pode apresentar sintomas semelhantes ao Alzheimer e doença de Parkinson, por causa da perda significativa de células cerebrais. A encefalopatia pode se manifestar depois de décadas, de forma gradativa e lenta.
We are saddened to learn of the tragic death of former WWE Superstar Ashley Massaro. WWE offers its condolences to Ashley’s family and friends. https://t.co/PqHSRbOGso
— WWE (@WWE) May 17, 2019
Se a família autorizar a doação do cérebro de Ashley a ciência vai poder estudar mais sobre essa patologia, podendo ajudar outras pessoas com essa condição.