O cantor sertanejo Gabriel Diniz morreu após um acidente aéreo. Junto com ele, algumas vítimas foram encontradas, pois também faziam parte do voo na aeronave Piper Cherokee PT-KLO.
O pai do piloto morto no acidente afirmou que Gabriel não pegou carona, mas teve que pagar R$ 4 mil pelo voo fretado. A polícia investiga o caso e constatou que um crime foi cometido pelos responsáveis do voo.
Segundo a investigação, a aeronave que caiu nesta segunda-feira (27), em Sergipe, não estava apta para fazer voos privados ou táxi aéreo. A ação se caracteriza crime, conforme publicado pela própria Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O crime está previsto no Artigo nº 261 do Código Penal, no caso de existirem vítimas.
Caso sobrevivessem, os pilotos da aeronave poderiam responder por homicídio. O avião em que estava Gabriel Diniz pertencia ao Aeroclube de Alagoas, sendo que duas das vítimas eram pilotos e diretores do clube.
Por mais que o pai do piloto tenha defendido o filho, dizendo que Gabriel não pegou carona, pois a prática pode ser proibida também, a polícia investiga se houve ou não carona.
O que está sendo concluído é que um dos pilotos era amigo de Gabriel e teria ido passar o fim de semana com ele em Salvador. Na volta, o piloto teria oferecido uma carona ao cantor.
A aeronave foi fabricada em 1974 e tem capacidade para até quatro pessoas. O Piper Cherokee PA 28-180 estava cadastrado como “Privada – Instrução” na Anac, categoria na qual estão aeronaves utilizadas para “instrução, adestramento de voo por aeroclubes, clubes ou escolas de aviação civil“, conforme diz o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil.