O cantor Raimundo Fagner é considerado um ícone no cenário da música popular brasileira. Com vários sucessos que marcaram época, o cantor cearense é muito respeitado no mundo artístico e também famoso por conciliar sua carreira artística com um grande ativismo político.
Crítico da Lei Rouanet, Fagner se identificou com a campanha feito pela presidente Jair Bolsonaro, que sempre destacou que esse incentivo ao mundo artístico era prejudicial as contas do governo.
Mas ao que parece, Fagner parece estar insatisfeito com o andamento do governo de Jair Bolsonaro e numa entrevista ao programa ‘Conversa com Bial‘ o cantor relatou qual a sua sensação até o momento sobre a condução de Jair Bolsonaro à frente da presidência da república, na opinião do cantor cearense, Bolsonaro vem mostrando um amadorismo surpreendente à frente do cargo executivo mais importante do país.
“Tem horas que parece que ele continua na campanha, que ele não combina com a turma dele. Tá sempre tendo um disse-me-disse. Frustra um pouco. Passa uma impressão de amadorismo”.
Utilização da Lei Rouanet
Agora crítico do benefício fiscal concedido pelo governo, Fagner disse que sua biografia, recém lançada, ‘Quem Me Levará Sou Eu‘, de Regina Echeverria foi lançada no mercado editorial com benefícios da Lei Rouanet.
Segundo o cantor, ele só ficou sabendo que houve o benefício, após o lançamento da biografia e que lamentou que o fato tivesse ocorrido.
‘Quando eu fiquei sabendo, já tinham pedido‘, tentou justificar na entrevista.
O cantor disse também que não concordou com a concessão do benefício e que os valores liberados foram muito altos.