O Brasil ficou em luto no dia 8 de fevereiro de 2019. Um trágico incêndio tomou conta das dependências do Centro de Treinamento Ninho do Urubu, do Flamengo. O fogo rapidamente dominou todo o local, e 10 jovens atletas perderam a vida precocemente.
Nesta terça-feira (11), a Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou Eduardo Bandeira de Mello, que é ex-presidente do Flamengo, pela morte dos 10 adolescentes que morreram nas dependências do CT do Flamengo.
Além dos 10 jovens que perderam a vida queimados no dia 8 de fevereiro, outros três ficaram feridos e precisaram ser encaminhados para o hospital. Os atletas da categoria de base do Flamengo ficavam alojados no Centro de Treinamentos George Halal, conhecido popularmente como Ninho do Urubu.
Inquérito foi assinado
O delegado Márcio Petra, da 42ª Delegacia de Polícia, do Recreio, assinou um inquérito que faz um pedido para que outras sete pessoas também sejam incluídas na lista dos indiciados por dolo eventual. Os outros nomes envolvidos são de engenheiros do Flamengo, da empresa NHJ que era responsável pelos contêineres, mais um técnico de refrigeração e um monitor do clube.
Posicionamento do Flamengo
Segundo foi apurado pelo portal de notícias G1, ainda não se sabe qual será a posição do Flamengo quando o clube tiver em mãos os relatórios da Polícia Civil.
Eduardo Bandeira foi presidente do Flamengo entre 2013 e 2018. Ele esteve sob o comando do clube na conquista de dois Campeonatos Cariocas e uma Copa do Brasil. Ele está com 66 anos de idade.