Recentemente, o assassinato de um líder religioso deixou o país perplexo. O pastor Anderson do Carmo acabou sendo assassinado com pelo menos 15 tiros, de acordo com a investigação policial. A mesma polícia começou a levantar suspeitas de uma verdadeira trama diabólica, que envolve a família e a própria deputada federal Flordelis, que é oficialmente investigada pelo órgão.
Dois dos filhos de Flordelis teriam chegado a confessar participação no assassinato. Mais tarde, o advogado deles negou qualquer confissão, desmentindo um dado revelado pela própria investigação. Um outro filho acusou a própria mãe e irmãs de estarem tentando matar seu pai, citando um suposto remédio que seria colocado na comida de Anderson do Carmo.
Nesta terça-feira, 25 de junho, mais uma suspeita assustadora foi revelada em meio ao assassinato do pastor. De acordo com o jornal carioca Extra, o Instituto Flordelis, que leva o nome da deputada, é acusado de desviar verbas públicas recebidas pela prefeitura de São Gonçalo, no Rio de Janeiro.
Segundo os dados obtidos com exclusividade pelo jornal, a investigação teria começado bem antes do assassinato de Anderson do Carmo. Há apuração em torno do possível desvio desde 2018. O pedido de investigação, na época, teria partido do Ministério Público, que viu alguma situação (não revelada ainda) com desconfiança. Desde então, pelo menos nove pessoas teriam sido ouvidas.
“Eu mantenho um instituto com o meu marido para atender aos adolescentes que chegam aqui, a maioria das cracolândias, apadrinhados pelo tráfico. Consigo resgatá-los, coloco no instituto durante o dia, mas faço acompanhamento com as famílias e, à noite, eles retornam para as famílias”, disse a deputada explicando o trabalho do seu instituto em um evento realizado no ano passado.