O Flamengo tem no momento três acordos já assinados com respeito ao incêndio no Centro de Treinamentos Ninho do Urubu, que matou jovens do time da base do clube. Além disso, há oito negociações travadas.
Mas agora um novo capítulo dessa história se inicia nesta segunda-feira (8), quando os representantes de Rykelmo dizem entrar na Justiça contra o Flamengo e contra a Confederação Brasileira de Futebol.
A representante da mãe do jovem, Gislaine Nunes, diz que entrará na justiça contra o Fla e contra o presidente Rodolfo Landim, por dolo eventual no incêndio. No processo há o pedido de indiciamento e é citada a CBF como solidária ao clube no polo passivo.
“É lógico que a CBF é solidária. Ela não certifica que o clube é formador? Pela Lei Pelé, para certificar que um clube é formador, ele tem que respeitar e cumprir vários requisitos. Para dar um certificado nesta envergadura, tem que ter absoluta clareza”, disse a advogada em uma entrevista concedida.
A representante da família do jogador diz ainda que ao menos deveria ter ocorrido a fiscalização sobre os clubes. A advogada ressalta que coloca como polo passivo, pois a CBF está solidária ao clube e termina a fala dizendo que se vai dar chamada ou não, dependerá apenas do juiz.
O documento que ela fez citação é um certificado que aborda os times que desempenham suas cobranças como “especializados na formação de jogadores”. É válido mencionar que o clube da Gávea não consta mais na relação do site do órgão máximo do futebol brasileiro, uma vez que há o período de dois anos de validade vencidos já após o incêndio que aconteceu no Centro de Treinamento.