Nesta sexta-feira, 12 de julho, aconteceu um momento importante na vida de Adilson, voltante do Atlético-MG. Um dia após a derrota do time para o Cruzeiro, o clube mineiro convocou uma coletiva de imprensa e, aos 32 anos de idade, o seu volante anunciou uma aposentadoria.
A aposentadoria precoce de Adilson, segundo o próprio e uma equipe que estava ao seu lado, foi motivada por uma cardiomiopatia hipertrófica, uma doença cardíaca identificada no que era para ser um exame de rotina. O clube aproveitou o tempo em que os campeonatos nacionais estavam parados devido à Copa América e fez um exame no coração de Adílson, onde o problema foi identificado.
Cardiomiopatia hipertrófica é a mesma doença que matou o zagueiro Serginho, do São Caetano, durante jogo contra o São Paulo. O caso aconteceu no ano de 2004 e, até hoje, é muito lembrado. A despedida do atleta foi marcada por muita comoção. Durante sua entrevista, ele chegou a ter que parar e chorou.
Veja abaixo uma imagem que mostra os colegas de Adilson acompanhando toda a coletiva de imprensa e danço força a ele nesse momento tão difícil de sua vida, que encerra sua vida como atleta:
Patrick, ao ver o colega de futebol, chorando durante a coletiva, surgiu e deu um abraço nele nesse momento especial; o gesto comoveu até a imprensa, que ficou cabisbaixa durante o anúncio:
Após deixar a coletiva, o agora jogador aposentado, foi consolado por Victor. Ele bufava tentando encontrar ar, após esse momento tão difícil que teve que enfrentar em sua trajetória:
“Houve uma unanimidade sobre a conduta, que decidiu por abreviar, do ponto de vista da continuidade, a carreira do Adilson como atleta de futebol “, disse o médico que atendeu o atleta.