Nessa segunda-feira, 15 de julho, a morte da blogueira Alinne Araújo chocou o país. Ela havia sido abandonada pelo noivo dias antes do casamento. Mesmo assim, Alinne decidiu continuar a preparação para o casamento e casou-se sozinha. Um dia depois da festa, ela pulou do nono andar de um apartamento localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Mas o que teria motivado tamanha tragédia? Para especialistas, além da frustração com o não casamento, as redes sociais teriam sido um grande gatilho para o que ocorreu. Em entrevista ao site Pleno News, a psicanalista Jucimária Mendes, diz que pessoas que destilam ódio de graça acabam afetando muitas pessoas que sofrem de depressão.
Ela atende vários jovens que passam pelo problema. O gatilho de não ser aceito no meio social acaba piorando a doença, como explicou a psicanalista.
“– As redes sociais potencializam a perversão e o perverso tem prazer em ferir. Para as ciências da psiquê, a perversão vive no limite com a psicopatia e ambos encontram terreno nas redes sociais. Elas se tornaram a porta de banheiro ou o muro de pichação das décadas de 70, 80 e 90”, explicou a especialista.
Para a especialista, esse problema fica ainda mais intenso quando atingem adolescentes e jovens, que seriam mais suscetíveis a se sentirem mal com esses ataques.
Como buscar ajuda?
No Brasil, o Centro de Valorização da Vida, o CVV, ajuda milhares de pessoas que passam por momentos de depressão. Para entrar em contato, basta entrar no chat do site da instituição, ou ligar para o telefone do Centro de Valorização da Vida.