Nos últimos anos, a corrupção tem sido, lamentavelmente, muito frequente no Brasil. Com o desvio e o mal aproveitamento das verbas públicas, políticos muitas vezes abusam de sua profissão. Em Quedas do Iguaçu, situada no estado do Paraná, aconteceu um caso cômico, mas que está longe de ser uma brincadeira.
A prefeita Marlene Revers, do partido político Pros, teria sido alvo de uma investigação sobre uma compra de 6,5 toneladas de bolo, e 36 mil salgados de festa.
Em reunião da Cãmara de Vereadores, foi decidido que o mandato da prefeita deveria ser cassado, sendo assim feito. A cassação foi fundamentada em omissão e negligência por parte de Marlene, que procedeu de modo contrário à valores, como a discrição e a prudência. Produzindo gastos muito alto com coisas supérfluas.
A decisão da Câmara dos Vereados não foi muito eficaz, pois, nesta sexta-feira (9) a Justiça emitiu uma liminar os contrariando, dando o direito de Marlene permanecer no cargo de Prefeita de Quedas do Iguaçu. Porém, nova sessão será marcada para continuarem a analisar o caso em destaque.
Frente a situação polêmica, Marlene se pronunciou: “Um absurdo. Foram mandadas para eles [vereadores da Comissão Processante] umas dez pastas pela Assistência Social, que é bem organizada, com fotos, com assinatura de presença, relatório de todos os programas, a soma das notas. Foi mandado tudo”.
A ação da prefeita gerou revolta de habitantes da cidade, que por meio das redes sociais manifestaram suas opiniões, no qual na maioria, alegam que o dinheiro público deveria ser remetido a algo mais urgente.