As mulheres morrem de medo do melasma e esta é uma reclamação cada vez mais comum nos consultórios dermatológicos por todo o país. E o pior é que a luz do sol, das lâmpadas e até dos celulares e computadores podem desencadear este distúrbio ou até mesmo piorar doenças de pele, fazendo com que surjam manchas mais escuras, inclusive no rosto.
Isto se dá porque a luz quando interage com a melanina, o pigmento que dá cor à nossa pele, acaba por piorar o melasma. A luz azul do celular tem a porção mais energética da luz que vemos e é ela a grande vilã do melasma e também do envelhecimento.
O melasma é uma doença crônica e que não tem cura, por isso é preciso prevenir no dia a dia. No último Congresso Internacional de Dermatologia, foram apresentados alguns avanços nesta questão, mas o melhor a ser feito ainda é investir em prevenção.
“Um estudo divulgado no Journal of Investigative Dermatology mostrou que a luz azul, ativa a melanogênese, induzindo a hiperpigmentação a longo prazo em indivíduos do fototipo 3 e acima”, revelou uma famosa dermatologista.
As manchas vão surgindo principalmente na testa, bochechas e também no queixo, áreas mais sensíveis e que reagem mais aos estímulos. Mas para combater o problema é preciso ser realista, afinal, ninguém irá deixar o celular de lado, então a dica é reduzir o tempo de uso do smartphone e claro, proteger a pele diariamente.
É preciso usar FPS logo ao acordar e de preferência com antioxidante. Também é importante usar proteção contra luz azul e hoje no mercado há bons produtos para isto. E aqueles que já estão sofrendo com o melasma, a dica é contar com o acompanhamento de um bom dermatologista e seguir o que for prescrito à risca.