Uma mulher passou por uma situação bem complicada e decidiu fazer um desabafo. Krystal Sital estava com oito semanas de gravidez quando fez uma descoberta chocante. O bebê que estava esperando estava implantado na cicatriz da cesariana. A escritora tinha uma gestação ectópica e para complicar ainda mais, ela estava grávida de gêmeos.
Neste tipo de gestação é impossível da criança sobreviver e ainda existe a possibilidade da mulher perder o útero. “O Dr. Ilan Timor-Tristsch me explicou os riscos deste tipo de gravidez. Eu estava com oito semanas de gestação. A partir de nove semanas já havia o risco da cicatriz se romper a qualquer momento fazendo com que eu sangrasse até morrer. O aborto era a única opção para mim”, desabafou a mulher em uma entrevista ao jornal The New Times.
Na ocasião, a escritora tinha 29 anos e já era mãe de uma garotinha de três anos, e um bebezinho de um aninho. Situações vividas por Krystal costumam ser raras, mas o número crescente de cesarianas tem se torando mais frequentes e tem aumentado essas situações.
O médico precisou interromper a gestação e fez um procedimento em que a meta era tentar preservar o útero e a saúde da paciente. O médico usou um método novo e a paciente pôde acompanhar todo o processo. Assim que foi para casa, a mulher contou que ficou triste e chorou bastante.
O profissional conseguiu preservar o útero, porém, fez um alerta. Segundo o médico, havia riscos de que uma nova gestação pudesse ocorrer da mesma forma, ou seja, o embrião ser implantado na cicatriz da cesárea. Ela contou que engravidou novamente, mas infelizmente sofreu aborto espontâneo.
No entanto, apesar dos riscos, nenhuma das gestações ocorreu na cicatriz da cesariana. Após dois anos, Krystal conseguiu ter uma gestação saudável e deu à luz a um belo garotinho. Porém, ela frisou que a dor das perdas anteriores sempre carregou em seu coração.