Roberto Aparecido Alves Cardoso, conhecido nacionalmente como Champinha, liderou uma rebelião em um presídio na cidade de São Paulo, mais precisamente na Unidade Experimental de Saúde (UES), que fica na Vila Maria, na Zona Norte da capital paulista. Isso aconteceu na madrugada desta quarta-feira (4). Um dos funcionários da instituição foi rendido e feito como um dos reféns.
A rebelião começou no início da madrugada e terminou por volta das 2h10 depois da chegada da Polícia Militar, liberando o refém. Todos os internos foram algemados e passados por revista. Ninguém teve ferimentos.
João Dória (PSDB) governador do estado comentou sobre o trabalho da polícia em suas redes sociais. “Parabéns a Polícia de SP que controlou com êxito uma rebelião liderada pelo assassino “Champinha”, em uma Unidade Experimental de Saúde Estadual. Defendo o fim da maioridade penal para crimes hediondos e que criminosos como ele sejam enviados para cadeia, sem qualquer benefício”, a postagem em questão foi feita no Twitter do político.
Foi dito pela Secretaria de Estado da Saúde que toda essa confusão foi controlada em menos de meia hora e que os atendimentos foram realizados por uma equipe multidisciplinar que agora segue dentro de todas as normalidades possíveis.
Champinha
Para quem não se lembra do criminoso, Champinha é acusado de torturar e assassinar Felipe Caffé, de 19 anos de idade, e Liana Friendenbach, de 16 anos, no ano de 2003. No ano de 2006, ele foi transferido para esta unidade, uma vez que é considerado perigoso para ter novamente um convívio social.
Champinha, Maria do Rosário e Bolsonaro
A origem das brigas entre Maria do Rosário e o presidente Jair Bolsonaro começaram em novembro de 2003, quando o até então deputado estava defendendo a prisão do acusado e também a redução da maioridade penal. Já Maria do Rosário defendia o criminoso, dizendo que ele era uma criança. Então, Bolsonaro pediu para que ela o contratasse como seu motorista.