O jovem Ruan Rocha da Silva, que atualmente está com 19 anos, teve a frase ‘sou ladrão e vacilão’ tatuada na testa quando tentou furtar um local. Na época, o jovem foi defendido por muitos e ganhou apoio psicológico.
Pouco tempo depois do constrangimento sofrido, Ruan ganhou tratamentos, desde psicológico até para retirar a tatuagem da testa, mas abandonou todos e voltou para a vida do crime.
Roubando novamente
O jovem foi pego, em flagrante, furtando um celular e um agasalho de funcionárias de uma unidade de saúde em Ferrazópolis, em São Bernardo do Campo, em 14 de fevereiro deste ano.
A juíza Sandra Regina Nostre Marques, da 1° Vara Criminal de São Bernardo do Campo, deu um castigo ainda pior ao jovem que havia sido tatuado em 2017. Desta vez, maior de idade, Ruan foi condenado a 4 anos e 8 meses de prisão, em regime semiaberto.
Para justificar sua decisão, a juíza afirmou que Ruan é uma pessoa perigosa para estar em convívio pessoal, uma vez que demonstrou violência contra uma das vítimas.
Clínica que o ajudou
A audiência de instrução não teve a presença de nenhum parente do jovem Ruan, somente de um representante da Clínica Grand House, que o ajudou boa parte do tempo após a tatuagem na testa.
O objetivo principal da clínica era curar o vício de drogas do jovem, e o representante desta estava presente para tentar convencer que o jovem deveria voltar ao tratamento, mas a juíza decidiu pela sua prisão preventiva. Tendo em vista atos cometidos anteriormente a este furto. O réu se defende e afirma que estava sob efeito de drogas, no momento do ato.