Caso Alline: Polícia ouve 20 pessoas, mas um detalhe está atrapalhando as investigações

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A Polícia Civil ouviu o depoimento de aproximadamente 20 pessoas até a última sexta-feira (20), por conta das investigações do assassinato de Aline Silva Dantas. A jovem de apenas 19 anos de idade, moradora da cidade de Alumínio, região metropolitana de Sorocaba (SP), desapareceu ao sair de casa para comprar fraldas para a sua bebê de um ano e meio.

Após quatro dias de incessantes buscas, o corpo da jovem foi localizado em uma área de mata fechada, coberto por pedaços de madeira e parcialmente carbonizado. Novas imagens de câmeras de segurança apontam que a jovem foi seguida antes de desaparecer.

Porém, um detalhe preocupante nesse caso tem gerado dificuldades, segundo Luciane Bachir, delegada da Delegacia de Investigações Gerais de Sorocaba. Além de ter de ouvir as possíveis testemunhas, é preciso filtrar bem as informações que chegam até eles.

Chega muita denúncia falsa, isso nos faz perder tempo”, revela a delegada em entrevista concedida ao portal de notícias G1. Até o momento a Polícia Civil está aguardando por laudos do Instituto de Criminalística e também do Instituto Médico Legal, até agora não foi apresentado qualquer suspeito.

Caso Aline

O caso da jovem tem gerado repercussão em todo o país tamanha a barbaridade em que o crime foi realizado. Além disso, o crime segue ainda sem solução, o que gera um trabalho redobrado da polícia. Acredita-se que Aline tenha tentado se defender por conta das marcas em seu corpo.

Não se sabe como, mas ela tem lesão de defesa. Ela tem mancha no pescoço, mas não se sabe do que, se é uma esganadura, por exemplo. Também tem lesão na mão, a princípio sem perfurações. São lesões características de defesa“, explicou a delegada.