O menino suspeito de matar Raíssa Eloá Capareli Dadona foi ouvido pela polícia e ele começou a se aproximar da garota há cerca de seis meses. Alguns familiares da vítima disseram que ela não confiava facilmente nas pessoas porque era autista e se alguém quisesse ter um contato maior com ela precisava ter muita paciência porque isto ia acontecendo aos poucos.
O adolescente de 12 anos foi internado provisoriamente na madrugada desta última terça-feira em uma das unidades da Fundação Casa, ele já confessou o crime, mas a polícia continua investigando o caso e não descarta a possibilidade de uma outra pessoa ter participado do assassinato.
A menina foi a uma festa com sua mãe no Centro de Educação Unificada, acompanhada também do seu irmão mais novo. Esta unidade do CEU fica em Anhanguera, região de Perus na zona norte de São Paulo. A mãe de Raíssa ficou desesperada quando percebeu que a filha não estava mais no local onde a festa estava sendo realizada.
Uma hora depois o corpo da garotinha foi encontrado no parque Anhanguera e estava amarrado em uma árvore. Um primo da vítima contou que o adolescente acusado do crime começou a ficar mais próximo da menina depois que ela e a mãe começaram a frequentar uma igreja evangélica que fica no Morro Doce, pois as duas famílias residem próximas.
Luís Caparelli, 29 anos, comentou a respeito: “meu irmão acompanhava mais a Raíssa. Ele me falou que o menino abordava minha prima em encontros da igreja”. O suspeito morava próximo a Raíssa e estudava na mesma escola que ela.