A morte da menina Raíssa Eloá Caparelli, de nove anos, está gerando grande repercussão. A menina teria sido morta por um garoto de 12 anos, que ela conhecia. A menina, portadora de autismo, teve seu corpo encontrado pendurado em uma árvore em um parque florestal de São Paulo. A polícia tenta entender como um garoto dessa idade conseguiu cometer esse crime e, até o momento, não descarta a possibilidade da participação de uma terceira pessoa na empreitada.
Nesta quarta-feira, 1 de outubro, por exemplo, uma outra vítima do menino deu uma entrevista exclusiva ao Jornal da Record. A prima de Raíssa revela que também foi atacada pelo menino. Ela é colega de escola do adolescente e diz que ele tinha um comportamento frio e descontrolado. Em determinado dia, por exemplo, ela levou uma tesourada do jovem,
A menina conta que tudo aconteceu sem qualquer motivo e que isso quase a deixou cega. “A gente estava fazendo uma atividade e ele estava do meu lado, a professora chamou a atenção dele porque ele estava brigando com o menino e aí ele estava com a tesoura, que a gente tava recortando revistinhas. Aí ele veio com a tesoura aqui do lado do meu olho”, disse a vítima em entrevista ao telejornal principal da Record.
De acordo com a menina, ela e o garoto não teriam qualquer rixa. Ele apenas teria ficado nervoso após a professora fazer uma crítica a ele. Com isso, desferiu a tesourada no rosto da menina, que ainda tem uma marca da agressão, bem ao lado de um dos olhos.
Os pais do garoto, em depoimento, não aliviaram para o lado dele. Ambos revelaram que o comportamento do menor era ruim e não sabiam mais o que fazer.