O menor de 12 anos que confessou ter matado a menina Raíssa Eloá, de 9 anos, no último domingo (29), em parque da zona norte da cidade de São Paulo, teve o seu passado revelado.
O menino, cuja identidade não foi revelada, teria confessado o crime à polícia e está apreendido. Durante o depoimento, o garoto não demonstrou arrependimento ao contar sobre o ocorrido.
Ele será encaminhado à Fundação Casa. Diante da crueldade empregada no assassinato de Raíssa, explicações para o ocorrido são buscadas pelas autoridades que investigam o caso.
O garoto de 12 anos estava no evento que ocorria no Centro de Educação Unificada (CEU) Anhanguera, zona norte da cidade de São Paulo, quando resolveu convidar Raíssa, que estava no local com a mãe, para brincar no Parque Anhanguera. No parque, ele matou Raíssa.
Caso Raíssa: passado de agressão por parte dos país e ambiente difícil tiveram impacto no psicológico do menino acusado de matar Raíssa #CidadeAlerta pic.twitter.com/dz9n3NN5fT
— Record TV (@recordtvoficial) October 2, 2019
Desde que ele confessou o crime, todo mundo queria saber o que levou o garoto a matar a menina três anos mais nova e que mantinha uma amizade com ele. A explicação pode estar dentro da casa do garoto.
De acordo com o que foi divulgado até o momento, o menino vivia um passado de agressão dentro de sua casa. Ele morava com os pais. O ambiente difícil pode ter abalado o psicológico do garoto e mexido com o seu jeito de enxergar e reagir ao mundo.
Tudo isso refletiria no comportamento atual do garoto e a recomendação, após atendimentos médicos realizados por especialistas, é que ele inicie psicoterapia o mais rápido possível. Por ser menor, ele pode ficar preso por no máximo três anos. A pena pode passar a ser indeterminada, caso sejam identificados traços de psicopatia no menor de idade.