Nesta terça-feira, 29 de outubro, a TV Globo exibiu uma polêmica reportagem, no qual dizia ter obtido detalhes de uma investigação que segue em segredo de Justiça. Em resumo, a Globo trouxe um depoimento de um porteiro que dizia que um dos supostos envolvidos no assassinato de Marielle esteve no condomínio do presidente da República, Jair Bolsonaro, no dia da morte da vereadora. O suposto porteiro teria garantido que Bolsonaro até mandou o assassino entrar.
A reportagem foi muito criticada pelo presidente e por outros profissionais, por não ter efetuados coisas básicas no jornalismo. O jornalista José Nêumanne Pinto, que já foi colunista do SBT, e hoje tem um programa na rádio El Dorado, chamou a cobertura do jornal nacional de ‘malévola’ e ‘burra’.
Ele critica, por exemplo, a falta de o ‘outro lado’ na matéria. A jornalista Délis Ortiz está acompanhando Bolsonaro no exterior, mas o telejornal, mesmo com uma informação bombástica, ignorou o principal retratado. O telejornal também não procurou o porteiro, nem mesmo as esferas da justiça, que hoje confirmou que tem certeza que o porteiro mentiu.
Veja abaixo o vídeo do jornalista veterano, no qual ele cita processos do jornalismo que não teriam sido seguidos pelo maior canal do país, durante a reportagem envolvendo o nome do presidente da república, Jair Bolsonaro.
Nas redes sociais, muitas pessoas concordaram com José Nêumanne Pinto. “É isso ai, nossa imprensa está apodrecida pela corrupção. Nêumanne Bolsoanro disse claramente que em relação a concessão da rede esgoto, só não sera renovada caso o processo não esteja limpo isso não é uma ameaça”, disse um dos internautas ao falar sobre a situação.