A escolha de um nome é sempre muito importante para os pais e também para a criança. Afinal de contas, ela vai carregar para sempre durante sua existência. Contudo, alguns pais abusam da criatividade na escolha e por esse motivo em algumas situações o cartório acaba recusando.
Foi isso que aconteceu com um jovem casal morador da cidade de Patos de Minas, interior de Minas Gerais. Robson Silva Brito e Michele Marcolino da Silva precisaram recorrer à justiça para conseguir registrar a filha. Após mais de um mês do nascimento da criança, a pequena foi registrada na última sexta-feira, 01 de novembro.
A justiça se manifestou sobre o caso, depois que o cartório recusou o nome escolhido pelos genitores. O caso foi julgado e o pedido julgado procedente de maneira parcial. O juiz responsável pelo caso sugeriu que os pais fizessem uma pequena alteração baseada o padrão da língua portuguesa.
Inspirados em uma série, Robson e Michele queriam colocar o nome da filha de Enberly com ‘n’, porém o juiz somente autorizou que o nome fosse registrado como Emberly com ‘m’. Os pais aceitaram e conseguiram registrar a criança. O magistrado deixou claro em sua alegação que o significado e a origem do nome não seriam passiveis de constrangimentos, como havia alegado o cartório quando recusou registrar a recém-nascida.
A inspiração dos pais foi em uma série americana chamada As Crônicas de Shannara. O nome escolhido pelo casal, Enberly, é uma referência a um personagem, a princesa Amberle do Filme.
Após quase 40 dias de luta, os mineiros finalmente conseguiram registrar a filha, que já nasceu em meio à polêmica. Com o registro, a criança já pôde ter o cartão do SUS – Sistema único de Saúde, algo que preocupava o casal. O cartão é importante para que o recém-nascido possa receber os cuidados essências no começo da vida, como por exemplo as vacinas.