Após o incidente que vitimizou Luiz Fernando Teixeira de Santana, de 10 anos, a polícia está à procura do proprietário do terreno em Americanópolis, onde o garoto foi atacado e morto por seis cães de guarda, nesta quarta-feira (25). De acordo com os moradores, o local era utilizado por uma empresa de ônibus que fechou as portas há 5 anos.
A família de Luiz cobrou dos proprietários do terreno uma colocação sobre o ocorrido e levantou a questão sobre a falta de placas de advertência de cães ferozes no local. O corpo do garoto foi liberado pelo IML durante a madrugada de quinta-feira (26). O enterro ocorreu durante a tarde do mesmo dia, no Cemitério Campo Grande.
Luiz pulou o muro do terreno para recuperar sua pipa, quando foi atacado por seis cães. O acidente ocorreu por volta das 14 horas. Moradores tentaram socorrer o garoto, lançando pedras e paus nos cães.
Edilson de Souza Raimundo, de 20 anos, foi quem acionou a polícia. Ele foi o único morador que entrou no terreno para prestar socorro ao garoto, mas acabou sendo mordido na perna. A equipe policial tentou reanimar Luiz por 30 minutos, mas o garoto veio a óbito no local.
Três cães foram sacrificados durante o socorro prestado pelos policiais. Sem sucesso na busca pelos responsáveis pelo terreno, a Vigilância de Zoonoses da Prefeitura resgatou os animais sobreviventes.
A suspeita é que os animais estavam ferozes porque eram tratados poucas vezes na semana. A polícia deve realizar uma vistoria detalhada para avaliar a condição dos cães no local, caso sejam confirmados os maus tratos o proprietário poderá ser multado.