A produtora Porta dos Fundos virou notícia no país por conta de um Especial de Natal, exibido pela plataforma de streaming Netflix, no qual apresenta a imagem de Jesus Cristo de forma diferente da habitual. O ato causou revolta em parte dos brasileiros, sobretudo em alguns cristãos, e chegou ao extremo com um ataque à sede da empresa, no qual foram utilizados armamentos do tipo coquetel molotov.
Logo depois, um grupo intitulado Integralistas divulgou um vídeo nas redes sociais, assumindo a autoria do ataque ao Porta dos Fundos. Diante das investigações, a Polícia Civil identificou Eduardo Fauzi Richard Cerquise como um dos civis ligados aos atos contra a sede da produtora, no bairro de Humaitá, Zona Sul do Rio de Janeiro.
Foi expedido um mandado de prisão contra o suspeito, e os agentes iniciaram buscas em quatro endereços de Eduardo Fauzi Richard Cerquise durante uma operação que tinha por objetivo a sua captura. Ele não foi encontrado e, a partir de agora, o principal suspeito do ataque ao Porta dos Fundos é tido como foragido da Justiça.
Delegado explica como chegaram ao suspeito do ataque ao Porta dos Fundos
A identificação de Eduardo Fauzi Richard Cerquise foi possível graças a um trabalho de inteligência policial, que se baseou na análise da rota de fuga do grupo, com o auxílio de câmeras de segurança da região, onde foi feito o ataque à sede do Porta dos Fundos, além de escutas telefônicas.
Relembre o caso do ataque à sede do Porta dos Fundos
No último dia 24 de dezembro, véspera do Natal, um grupo foi até a sede da produtora Porta dos Fundos e realizou um ataque, armados com bombas caseiras do tipo coquetel molotov. As chamas atingiram a fachada do prédio, e não houve registro de feridos com as explosões.