Cerveja da morte mata 4 pessoas e outras 14 correm risco em Minas Gerais

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O Brasil acompanha com apreensão o desenvolvimento do caso da intoxicação causada pelo consumo da cerveja Belorizontina, da Backer, em Minas Gerais.

As últimas informações são preocupantes: quatro pessoas morreram e 14 estão internadas em estado grave na rede de saúde privada de Belo Horizonte, capital do estado.

Entre os casos de morte, três casos estão sendo investigado e um deles foi confirmado.

Além dessas 18 pessoas, há outras 16 que estão sendo acompanhadas. De acordo com Felipe Laguarda, superientende da Vigilância Sanitária de Minas Gerais, o número pode aumentar. Essas 16 pessoas procuraram a rede de saúde informando que beberam a cerveja.

A substância que causou os problemas de intoxiação é o dietilenoglicol (DEG), cuja fórmula química é C4G1003. O produto é anticongelante e bastante comum na indústria.

No caso das fabricações de cerveja, pode ser usado no processo de resfriamento de bebida.
O uso do dietilenoglicol não é comum na produção de cervejas, como explicou Carlo Lapolli, presidente da Associação Brasileiro de Cerveja Artesanal (Abracerva), em entrevista ao G1. 

Os sintomas do consumo da substância são dores abdominais e vômitos. Normalmente, os sintomas começam 72 horas após a ingestão da substância.

A síndrome nefroneural pode levar a óbito. Por este motivo, qualquer pessoa que consumiu a bebida e apresentar os sintomas devem procurar ajuda médica. Se não for tratado, pode causar problemas neurológicos, insuficiência renal e levar a morte. Todo cuidado é pouco.