Um grupo de presos, no estado de Roraima, está sendo ‘comido vivo’ por uma doença que está afetando especificamente as mãos. Alguns estavam em situação bastante complicada e pelo fato das imagens serem fortes, as mesmas não serão mostradas nesta cobertura.
A situação da gravidade do problema evoluiu, pois o ambiente carcerário acabou fazendo com que a infecção se alastrasse e virasse um caso de saúde pública.
A Defensoria Pública e integrantes da Comissão de Direitos Humanos, da Ordem dos Advogados do Brasil, fizeram uma vistoria in loco e confirmaram a situação caótica e que o problema estava sendo agravado dia após dia.
O Governo estadual, através da sua Secretaria de Saúde, interveio no problema e solicitou a internação e pronto atendimento dos detentos, que agora estão internados para o tratamento da doença. A nota emitida pela Secretaria de Saúde informou que se trata de uma infecção causada por bactérias, que estavam ‘comendo vivos’ os prisioneiros: “Após a realização de uma série de protocolos de saúde pela equipe médica do Pronto Atendimento Airton Rocha, foi constatado que as múltiplas lesões nas mãos e nos glúteos com características infecciosas, acompanhados de conteúdo purulento nos pacientes, são decorrentes de piodermite, uma infecção de pele causada por bactérias oportunistas, que ocorre quando já há uma lesão de pele do tipo escabiose”.
Guerras nas redes sociais, há quem julgue que os presos deveriam ficar sem atendimento
Quando as primeiras matérias foram publicadas a respeito do problema, veio a surpresa: um grande debate começou nos comentários das matérias, de um lado os defensores de que os presos deveriam ter garantido o direito ao atendimento e cuidados públicos, mas uma parcela significativa debatia e desdenhava da situação com comentários ofensivos e contrários ao governo gastar com o tratamento de saúde dos prisioneiros.