Em abril, os filmes A Menina que Matou os Pais e O menino que Matou Meus Pais vão ganhar o cinema de todo o Brasil.
Os longa-metragens vão retratar um dos crimes mais comentados da história recente do Brasil: a morte do casal Manfred e Marisa von Richtofen.
Os dois foram assassinados em suas casas, em outubro de 2003. A filha mais velha do casal, Suzane von Richtofen, foi presa e condenada pelo assassinato dos pais. O namorado e o cunhado, Daniel e Cristian Cravinhos, respectivamente, também foram condenados.
A história deste crime cruel chegará aos cinemas. Nas redes sociais, a produção, gravação e exibição do longa-metragem tem causado polêmica.
Para algumas pessoas, exibir um filme como esse é uma propaganda do crime cruel que chocou a sociedade brasileira. Para outros, a exibição de filmes assim é algo totalmente normal.
Suzane e os irmãos Cravinhos não vão receber nada pelo filme. Isso foi explicado em nota lançado pela equipe de produção do longa-metragem.
No texto divulgado, as empresas responsáveis pela produção explicaram que não foi aplicado dinheiro público nos longa-metragens. O investimento é 100% privado, sem verba da Lei Rouanet outros meios.
Em alguns filmes baseados em fatos, há o chamado laboratório feito pelos atores. Nestes filmes, não houve isso. “Eles (Suzane, Daniel e Cristian) não estão envolvidos e tampouco têm contato com atores, produtor, diretor ou equipe”, afirmou a nota.
Essas explicações servem para mostrar ao público que Suzane e os irmãos Cravinhos não terão qualquer benefício por causa do filme.