Na novela Amor de Mãe, Thelma está desesperada para ter um netinho, pois ela esconde do filho que tem um aneurisma cerebral inoperável. Camila chegou a engravidar, mas acabou sofrendo um aborto espontâneo e perdeu o útero.
Agora, Thelma se ofereceu para ser barriga de aluguel do casal e eles acabaram concordando. Este é um procedimento que tem sido cada vez mais adotados por casais que não conseguem engravidar pelos mais variados motivos.
A SBRA – Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, avisa que usar o termo ‘barriga de aluguel’ não é o correto, sendo que o mais indicado para este caso seria ‘doação temporária do útero’, ou então, ‘gestação por substituição’.
O problema em usar o termo barriga de aluguel é que isto pode dar a entender que tem dinheiro envolvido, o que não é permitido. Outro detalhe importante é que a pessoa que oferecerá o útero para gerar a criança precisa ser da mesma família de um dos parceiros, sendo parente de até quarto grau. Pode ser mãe, irmã, tia, sobrinha, prima e até mesmo avó.
Quando o casal não tem um membro da família para engravidar, então é preciso solicitar uma autorização junto ao CFM para que uma terceira pessoa possa gerar a criança.
No mesmo dia em que os óvulos são retirados, o homem fornece os espermatozoides para a fecundação. Depois dos embriões serem formados, os mesmos são transferidos para o útero.
O Brasil ainda não conta com uma legislação que aborde a gestão por substituição, conhecida popularmente por barriga de aluguel, então a Justiça toma como base a Resolução Ética do Conselho Federal de Medicina, onde é feita a indicação de que os médicos sejam punidos caso não sigam as novas previstas.