Adriane Yamin foi uma das namoradas que o piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna teve durante a vida. O relacionamento, marcado por altos e baixos, foi condensado no livro Minha Garota, escrito por ela. Quando se conheceram, o casal estava em uma grande diferença de idade – ela com 15, ele com 24.
Adriane conta que, para ela, isso nunca foi um problema, afinal de contas era uma adolescente madura, por conta da boa educação recebida pela família, além de ter um corpo atlético.
Mas para a sua família, o relacionamento com Ayrton Senna sempre foi marcado por desconfianças. Ela recorda que por um bom tempo só podia estar na companhia do namorado caso houvesse alguma pessoa por perto. Recorda ainda que a mãe não lhe deixava andar sozinha de carro com o piloto, e os dois só podiam passear a pé.
A escritora descreve o ex-namorado como um homem diferenciado. Ele aceitou a exigência da família de que a sua virgindade fosse tirada apenas quando completasse a maioridade. Mas Senna, que se descrevia como um homem feito, teve uma conversa franca com Adriane, e os dois aceitaram viver uma relação aberta, por conta das necessidades masculinas do piloto.
Hoje empresária, ela recorda que Senna não aparecia publicamente em sua companhia. O objetivo era protegê-la, pois o namoro com uma adolescente de 15 anos poderia causar um escândalo. Com isso, surgiram os boatos sobre as preferências de Senna.
“Ele não aparecia com ninguém porque estava comigo. E não podia aparecer com outras mulheres para eu não saber. Esse veneno [sobre Senna ser gay] foi jogado para desestruturá-lo e eu me sentia muito culpada. Ele estava sendo caluniado por minha causa”, recorda Adriane Yamin, que se diz feliz por ter conseguido colocar a história a limpo em seu livro, negando os boatos.