O ‘desafio da rasteira’ está se popularizando entre os jovens. Assim como outros desafios perigosos, este apresenta o risco de queda e possível lesão da eventual vítima. Trata-se de duas pessoas, que chamam uma vítima para saltar, e esta é covardemente derrubada.
Acontece que, ao cair, na posição em que acontece, a vítima fica totalmente propensa a bater sua cabeça no chão. Ao menos foi isso que aconteceu com Emanuela Medeiros, de 16 anos, que fatalmente morreu na Escola Municipal Antônio Fagundes, em Mossoró, no Rio Grande do Norte (RN).
Por mais que a morte da jovem tenha viralizado somente agora, o caso aconteceu em novembro do ano passado, com o mesmo ‘desafio da rasteira’. Na época, Emanuele foi chamada por amigos para a brincadeira, caiu e bateu cabeça.
Foi constatado um traumatismo craniano na jovem, que, logo depois do acidente, teria sido socorrida pela direção do colégio e levada ao Hospital Regional Tarcísio. O socorro imediato não foi o suficiente para salvar a vida da jovem, que morreu em seguida.
Um vídeo na Internet mostra como as pessoas podem se ferirem gravemente com esta brincadeira. Dois homens adultos chamam um terceiro e pedem para que ele pule. A vítima leva uma ‘rasteira’ dos dois lados, cai, bate a cabeça e fica desacordada.
O "desafio da rasteira" viralizou na web recentemente e tem feito muitas "vítimas". O que muitos ignoram, no entanto, é que a inocente brincadeira pode causar sérios danos à saúde. Neste vídeo, é possível ver que o homem ficou desacordado após bater a cabeça no chão com a queda. pic.twitter.com/3kW4o4QdJR
— Pleno.News (@PlenoNews) February 11, 2020
A brincadeira vem acontecendo, principalmente, em colégios, que devem alertar aos alunos sobre os riscos do ‘desafio da rasteira’. Os pais das crianças e adolescentes também devem orientar seus filhos para que não façam ou participem deste tipo de gincana.