O pastor Felipe Garcia Heiderich foi preso em 2016 acusado de molestar o filho da também pastora Bianca Toledo, que na época tinha 5 anos de idade. Embora alegasse sua inocência, não se livrou da condenação. Depois de passar alguns dias detido, foi absolvido pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) após um pedido feito pelo Ministério Público do estado.
Bianca Toledo, na ocasião, ficou enfurecida, e disse não ter motivos para mentir sobre as alegações feitas contra o pastor Felipe Garcia Heiderich. Disse ter tomado o papel que qualquer mãe tomaria diante do relato do filho, o qual teria alegado a violência.
Nesta segunda-feira (17), o pastor esteve em uma conversa com a youtuber Antonia Fontenelle, participando do quadro Na Lata. No bate-papo, contou todos os momentos de tensão que viveu dentro da cadeia, sobretudo estigmatizado como um estuprador.
Ele recorda que ao chegar na cadeia, começou a receber tratamento conforme um criminoso desta natureza. Na sequência, conta que foi conduzido pelos agentes penitenciários até a sua nova cela, e jogado junto a outros vários detentos, sem roupa. Um dos homens da guarda teria disparado: “Ele é um pedófilo, estuprou o enteado de cinco anos. O primeiro que estuprá-lo, a gente não bate”, relembra.
No meio dos demais presos, Felipe diz que deitou em um canto, em posição fetal, sabendo que o seu fim ali seria decretado. Para sua surpresa, os demais detentos não fizeram nada, e lhe ofereçam roupas e um par de sandálias, que ele guarda até hoje. Recordando inúmeras histórias bíblicas, o pastor entende o episódio como um milagre.