Escola do RJ usa imagem de Jesus e ofende cristãos, mas é castigada por Bolsonaro

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O Carnaval deste ano angariou muitas polêmicas. Em meio a diversos desfiles de Escolas de Samba, uma polêmica surgiu no Rio de Janeiro. Uma das mais populares escolas, a Mangueira, utilizou a  imagem de Jesus Cristo de diversas maneiras, e acabou ofendendo alguns cristãos.

Muitas pessoas gostaram do enredo da Mangueira, por retratar Jesus como pobre, mulher e, até mesmo, índio. Na comissão de frente, Jesus veio com sua imagem tradicional e foi agredido por policiais, em uma crítica à Polícia Militar do Rio de Janeiro.

A imagem de Cristo também, segundo o jornal Folha de S.Paulo, teria sido utilizada para criticar o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, que se revoltou e resolveu castigar a Escola do RJ, colocando seus eleitores e cristãos contra a Escola, ao fazer um manifesto público e incentivar que um de seus ministros também fizessem.

Durante um passeio na orla da praia de Praia Grande, onde passa o Carnaval, o presidente polemizou. “A Folha de S.Paulo, hoje, foi buscar uma imagem no Carnaval do Rio, uma imagem de uma escola de samba desacatando as religiões, né? Cristo levando uma batida de policial. Faz uma vinculação comigo. Estão buscando uma imagem no Rio para me atingir“, disse o presidente, direcionando críticas à Escola e ao jornal.

O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, também decidiu se pronunciar, nas redes sociais, afirmando que é “defensor da liberdade de expressão“, porém discorda com o que a Escola fez, pois teria desrespeitado os cristãos. A Mangueira não se pronunciou sobre a polêmica.