Laudo revela infância do homem que arrancou o coração da tia: ‘ele não era ser humano’

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Lumar Costa da Silva cometeu um crime em julho de 2019, arrancando o coração da tia, enquanto ela ainda estava viva. Tudo ocorreu na cidade de Sorriso/MT, que fica a 420 km de Cuiabá. 

Oito meses depois do assassinato, Lumar passou por uma avaliação psiquiátrica que atestou que ele sofre de transtorno bipolar. Esse transtorno é caracterizado por duas fases, sendo a mania e hipomania. 

Um dos sintomas fortes na fase da mania é a impulsividade. Já na fase hipomania o sintomas incluem depressão e isolamento. Lumar confessou o crime e ainda afirmou que durante o assassinato estava sob o efeito de drogas.

Durante a avaliação psiquiátrica, Lumar afirmou que sofreu violência física e verbal da mãe durante a infância. Segundo ele, a mãe o agrediu diversas vezes durante o banho, chegando a bater sua cabeça na parede. Ela teria quebrado dois cabos de vassoura em seu corpo.

O assassino confesso da tia ainda disse que a mãe afirmava que “ele não era ser humano” e “que ele não prestava”. Lumar também afirmou que ouvia vozes que lhe diziam que ele tinha superpoderes. Além disso, Lumar alega não estar arrependido do crime.

Ainda de acordo com o laudo fornecido pelo psiquiatra, o homem apresentava problemas de alteração de humor há um certo tempo, chegando a perder trabalho e ter os relacionamentos interpessoais prejudicados.

No mês em que ele foi detido, Lumar foi flagrado tentando enforcar outro detento dentro de um camburão, durante um transporte para transferência para outra penitenciária.

De acordo com a psiquiatra que avaliou Lumar, o seu transtorno de personalidade tem relação com as agressões sofridas na infância.