A vida de Ronaldinho Gaúcho está complicada. O ex-jogador de futebol encontra-se preso no Paraguai. O atleta foi acusado de portar documentos falsos. Ele pode ficar preso até seis meses preso de maneira preventiva. Nesta segunda-feira, 9 de março, o site R7 divulgou mensagens que comprovariam que os passaportes não foram ingênuos.
Eles não teriam sido dados para apenas manchar a biografia do ex-jogador. O objetivo de Ronaldinho seria construir uma empresa no país e, após ser naturalizado paraguaio, tudo ficaria facilitado. Além do ex-jogador, o irmão Assis também fez os mesmos documentos. A empresa seria uma “casa de investimentos”. Para legalizar a condição do ex-atleta no Paraguai tudo seria mais demorado.
A corte de justiça do Paraguai informou que, pelo menos pelos meios oficiais, Ronaldinho nunca teria tentado se naturalizar. A TV ABC Color, em apuração exclusiva, diz que a empresa que seria criada por Gaúcho teria Dália como sócia. Foi ela a responsável por levar o documento falso até o jogador. Dália foi mais uma a ter a prisão decretada.
No entanto, diferente do jogador, a empresária está foragida. O país tem até um Ministro Anticorrupção, René Fernández, que tomou à frente do caso. O objetivo do ministro é fazer de Ronaldinho um símbolo, “provando” para o mundo que o Paraguai, famoso pelos produtos falsificados, mudou.
Dália, segundo o Ministro, teria feito os documentos com o auxílio de uma organização criminosa. O Ministério Público já sabe que Dália utilizaria uma ONG criada por ela para lavar dinheiro e sonegar impostos.