Após viajar para o Paraguai portando passaportes falsificados, Ronaldinho Gaúcho foi preso junto com o irmão, o também ex-jogador, Roberto Assis, em Assunção, no Paraguai. Atrás das grades desde a última sexta-feira, Ronaldinho teve mais uma péssima notícia nesta terça-feira (10).
Após entrar com pedido de prisão domiciliar, o mesmo foi julgado nesta terça-feira (10), e a notícia não foi nada boa para o astro do futebol mundial. Ele teve seu pedido negado, desta forma, Ronaldinho Gaúcho e o irmão permanecerão atrás das grades.
Risco de fuga foi o argumento do juiz para negar pedido de advogados
A justificativa dada pelo juiz Gustavo Amarilla é a de que a Justiça paraguaia não poderá correr o risco do ex-jogador fugir para o Brasil. A liberdade de Ronaldinho poderia significar obstrução da investigação ou uma eventual fuga, o que poderia colocar em risco todo o trabalho feito até o momento pelo Ministério Público do Paraguai.
Justiça fará uma perícia nos telefones celulares de Ronaldinho e Roberto Assis
O Ministério Público do Paraguai fez um pedido e já foi aceito pelo juiz do caso para investigar os celulares de Ronaldinho e de seu irmão. A intenção com a medida é a de saber se tem a possibilidade de ter sido cometido outros crimes de falsidade ideológica e também de corrupção.
O drama do ex-jogador da seleção Brasileira e do Barcelona começou há cinco dias. Após ser detido com passaportes adulterados, o ex-jogador de 39 anos, agora continuará, por tempo indeterminado, na penitenciária Agrupación Especializada da Polícia Nacional, em Assunção.
A princípio, a prisão preventiva do jogador poderá ter duração de seis meses ou até que se termine as investigações e que sejam feitos todos os trâmites do poder judiciário.