Os médicos e profissionais de saúde que cuidam do coronavírus, muitas vezes, precisam abdicar das próprias vidas para continuar na frente de batalhas. A história de um médico inglês, por exemplo, comoveu o mundo, já que ele não poderá, nos próximos meses, ficar ao lado do filho, que vive um momento difícil.
Nick Dennison, que trabalha no Frimley Park Hospital, unidade de saúde do Reino Unido, disse que tomou a decisão ‘de partir o coração’ de continuar trabalhando enquanto morava em uma caravana de médicos, em vez de arriscar transmitir o vírus a seu filho Alfie, de três anos de idade.
O pequeno Alfie está há seis semanas em um programa de quimioterapia para tratar um linfoma e será deixado em casa sob os cuidados de sua mãe. As pessoas que sofrem de câncer no sangue estão entre um grupo ultra-vulnerável de pessoas que o governo pediu para ser “rigorosamente” isolado de outras pessoas durante o surto.
Dennison disse que se mudaria para um motorhome ainda esta semana e não poderá ajudar a cuidar de seu filho pelos próximos seis meses. Em um post emocional do Facebook, que foi compartilhado 84.000 vezes desde domingo, ele escreveu: ‘Esse vírus é uma grande ameaça à sua vida e, como vou ser exposto esta semana fazendo meu trabalho, não posso mais morar em casa’.
O COVID-19 já fez mais de 16 mil mortes em todo o mundo e infectou quase 400 mil pessoas. No Brasil, já são quase dois mil casos registrados da doença e 34 mortes. O país recordista em óbitos, até agora, é a Itália, onde mais de seis mil pessoas morreram.